O poeta Homero do Rêgo Barros, de 93 anos, faleceu na madrugada deste domingo, vítima de insuficiência respiratória aguda. Ele estava internado desde o dia 18 de julho, no Hospital Real Português, onde foi realizado o velório, durante a manhã. O enterro foi marcado para o fim da tarde, no Cemitério Parque das Flores, em Jaboatão dos Guararapes.
Homero do Rêgo Barros nasceu em Olinda, em 4 de julho de 1919. O gosto pela poesia surgiu na adolescência. A sua obra é marcada por versos com influência parnasiana, na métrica e rima. A cidade natal e o Recife, onde morou a maior parte da vida, sempre estiveram presentes nos textos.
Em 1957, o livro Fragmentos recebeu prêmio da Academia Pernambucana de Letras (APL). Ele é autor de Estreia (1948), Vozes d'alma (1951), Rastros de Luz (1956), Ritmos íntimos (1958), Sob a luz da inspiração (1968), De parceria com Deus (1979), Cantos pernambucanos (1987) e Nas asas do tempo (1989), entre outros, totalizando 18 obras, entre livros e opúsculos. A literatura de cordel também serviu-lhe de inspiração, em mais de 100 folhetos.
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