Policiais Militares da Força Tática de Apoio (FTA) e Ronda do Quarteirão
encontraram na tarde desta segunda-feira (23) o corpo do jovem Jamil
Alves Freitas, de 18 anos, morto com quatro perfurações à bala e
desovado na estrada carroçável de nome Rua Pau, bairro Jardim Gonzaga,
na divisa entre as cidades de Barbalha e Juazeiro do Norte.
O corpo do jovem Jamil Alves foi encontrado em uma estrada carroçável
no bairro Jardim Gonzaga.
“Gasparzinho”, como era popularmente conhecido, havia recém-saído da
Cadeia Pública de Juazeiro onde estava detido sob acusação de assalto a
mão armada. Segundo informações da Polícia Militar, um carro Fiat Uno
vermelho de placas OIC – 0403 (inscrição Juazeiro do Norte) teria o
raptado há algumas quadras da delegacia e o levado às proximidades do
distrito industrial, onde o corpo foi desovado.
Os médicos peritos suspeitam que “Gasparzinho” tenha sido executado
dentro do veículo, com um tiro nas costas e outros três na região do
tórax. Após jogarem o corpo na estrada, o grupo abandonou o carro em um
posto de combustíveis próximo a uma revendedora de carros.
Dentro do veículo, os policiais encontraram dois
capacetes, luvas, boné e um mapa do Ceará. Havia também uma camisa,
possivelmente usada pela vítima. Nela, os peritos encontraram manchas de
sangue. Uma das mangas estava rasgada, por decorrência de uma suposta
luta corporal travada entre a vítima e os executores.
“Gasparzinho” possuía diversas passagens pela polícia, por assalto a
mão armada, porte ilegal de arma e, segundo o Delegado Tenório de Brito,
que esteve presente na cena homicídio, o jovem tem envolvimento também
em uma tentativa de homicídio.
No dia 5 de Novembro, Jamil havia sido preso pelo Ronda do Quarteirão
com uma faca na Rua Santa Cecília, bairro Socorro. A vítima residia no
bairro Vila Alta, na cidade do Crato. Até o fechamento desta matéria, as
autoridades policiais não tinham pistas acerca da identidade dos
executores.
OUTRO – Quase concomitantemente ao assassinato, a polícia encontrou o
corpo de um homem identificado apenas como “Luciano Zoião” nas
proximidades de uma fábrica desativada, vizinho ao Hospital de Fraturas.
Segundo peritos, a vítima sofreu duas perfurações na região do peito e
outra na face. Ele não portava nenhum documento de identificação.
Até o fechamento desta matéria, as autoridades policiais não tinham
pistas acerca da identidade dos executores de ambos os crimes.
Fonte: André Costa
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