Uma
brincadeira comum entre o animal de estimação e seu dono se transformou
no episódio fundamental para a saúde de Evandro de Azevedo, de 59 anos.
O mineiro, que mora em Campo Belo, no sul do Estado, cria três
cachorros em casa. Ele se divertia com os animais de estimação quando
sua cadela Layka, de três anos, encostou a pata esquerda no peito do
dono.
O
impacto fez com que Azevedo sentisse "uma dor terrível" e, a partir
daí, começasse a ficar atento a um incômodo no peito. O diagnóstico
viria somente meses depois: câncer de mama.
Ele
explica que não se preocupou com a dor em um primeiro momento, pensando
que havia se machucado apenas pela força da cadela da raça bernesse.
Mas depois de alguns dias reparando na evolução do suposto ferimento,
ele notou algo esquisito.
—
Eu vi até estrelas e caí no chão. Mas aí passou uns dias e notei que um
carocinho começou a desenvolver no meu peito e foi só crescendo.
Primeiro eu não comentei com ninguém, porque como ela [a cachorra] é
muito forte eu pensava que era um machucado comum.
No
entanto, o incômodo no local onde Layka havia apoiado sua pata não
passou. Preocupada, a família insistiu que o autônomo fosse ao médico.
Depois de passar por uma bateria de exames em Belo Horizonte,
Azevedo
recebeu a confirmação de que tinha um tumor na mama. O dono de Layka
passou por cirurgia para retirada do câncer e agora espera ansioso o
final do tratamento para retornar à vida normal. Aliviado, ele alega que
"não sentiu nada" em sua primeira sessão de quimioterapia e afirma que a
cachorra é a principal responsável por sua recuperação.
—
Eu acho que o negócio já existia, é lógico. Mas não tinha como eu
saber, porque homem não costuma fazer exame na mama. Eu nunca tive nada
na vida. Então foi através dela que eu descobri que tinha isso e pude me
tratar.
R7 - Foto: Ilustrativa
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