Primeiro trabalho com sabão foi um leão, feito para o filho. Segundo Seap, preso já está inserido em programa de ressocialização.
O preso que fez uma máscara com as feições semelhantes ao rosto de um agente penitenciário disse nesta segunda-feira (14) que começou a fazer artesanato com sabonete e sabão para chamar a atenção do filho de oito anos. “Eu acordei com a ideia de trabalhar fazendo artes com esse tipo de material para presentear meu filho, que não vejo há mais de dois anos”, declarou o preso Micherlan Breno Cruz, que cumpre pena por roubo no Presídio Padrão de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa.
O apenado contou
que o primeiro trabalho com sabão foi um leão, para o filho. “Fiz com
muitos detalhes, tanto que chamou a atenção de muitas pessoas. Todo
mundo queria comprar, mas eu preferi mandar para o meu menino. Foi uma
forma de dizer o quanto o amo”, afirmou. Segundo ele, dentro do
presídio, chegaram a oferecer R$ 250 pelo leão, mas ele não aceitou. “O
diretor me pediu para mandar minha arte para o salão de artesanato, mas
eu fiquei com medo de danificar, acabei enviando para casa”, destacou.
Micherlan negou que houvesse algum plano de fuga, como foi cogitado inicialmente. Diariamente o preso dedicava cerca de três horas para fazer a máscara. “Eu demorei porque tinha que esperar o plantão dele para observar as características”, disse.
No domingo (13), o preso fez um vaso de flores, também com sabão. O preso disse que agora se considera um artista e que pretende seguir na carreira de artesão quando sair da prisão e não mais errar. “Quase metade do pessoal da cadeia já meu pediu para fazer uma máscara para presentear alguém. Estão dizendo que sou artista, estou feliz”, declarou. O preso prometeu fazer uma nova máscara nos próximos dias.
O secretário de
Administração Penitenciária da Paraíba, Wallber Virgolino, disse que o
preso já está inserido no programa de ressocialização do sistema
carcerário. “Ele vai ser incluído para receber pelo trabalho
desenvolvido no presídio. É uma arte que ele vai ensinar para outros
detentos. É um exemplo da ressocialização no nosso Estado, vamos trazer o
material e iniciar a oficina”, frisou.
Prisão
Micrhelan Breno Cruz foi preso pela primeira vez em 2005, por assalto a mão armada. Ele trabalhava em uma copiadora e nunca havia trabalhado com artesanato. Em 2009 foi para o regime semiaberto, mas acabou caindo novamente no crime, dessa vez por furto. Inicialmente ele foi para o Presídio Serrotão, em Campina Grande. Há quatro meses foi transferido para o Presídio Padrão de Santa Rita. De acordo com o diretor da unidade, Edmilson Alves de Sousa, o preso nunca deu trabalho. “Ele sempre teve bom comportamento”, declarou.
Fonte: Valéria Sinésio Do G1 PB
Prisão
Micrhelan Breno Cruz foi preso pela primeira vez em 2005, por assalto a mão armada. Ele trabalhava em uma copiadora e nunca havia trabalhado com artesanato. Em 2009 foi para o regime semiaberto, mas acabou caindo novamente no crime, dessa vez por furto. Inicialmente ele foi para o Presídio Serrotão, em Campina Grande. Há quatro meses foi transferido para o Presídio Padrão de Santa Rita. De acordo com o diretor da unidade, Edmilson Alves de Sousa, o preso nunca deu trabalho. “Ele sempre teve bom comportamento”, declarou.
Fonte: Valéria Sinésio Do G1 PB
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